As previsões meteorológicas apontavam um fim de semana chuvoso, ou no mínimo, nublado! Era tudo que eu precisava saber para ter disposição de acordar cedo e me aventurar na serra de Maranguape. as 05hs liguei para o Padeiro confirmando a trilha, depois de 20 minutos ao telefone compreendi apenas as palavras posto mendes as 6:30hs.
Pontualmente 6:30s todos estavam lá. Padeiro com seu fiel escudeiro Mateus Pink. DJ, Alberto e o sempre disposto Rodrigão.
Passamos as primeiras horas da manhã desbravando diversos single tracks rápidos que mais pareciam uma pista de Whistler. Não registrei fotos desse momento para não perder a velocidade que as descidas proporcionavam, era tão bom que podiamos encarar as subidas no embalo da descida anterior. Na foto acima Mateus Pink, seguindo o Rodrigão que é Fonaudiólogo e tradutor do padeiro.
DJ!
Saido um pouco da rota convencional, um riacho seco que provavelmente vai estar cheio em poucos dias.
Alberto e DJ. Trecho ideal para bike full.
Padeiro minutos antes do primeiro tombo.
Rodrigão foi o primeiro a ter o pneu furado, essas coisas fazem parte pois é o momento de jogar conversa fora sobre peças e ficar vendo as fotos tiradas anteriormente rsrsr.
O Tempo estava ao nosso lado, a chuva estava tímida, mas o suficiente para manter o entusiasmo em alta. Decidimos subir a Jubaia, tudo para encarar uma das descidas mais técnicas de Maranguape.
Um Nativo me perguntou se eu era torcedor do Ceará. Preciso de novos trajes urgente.
Toda vez que encontro alguma casa abandonada no alto serra, fico com uma vontade inexplicável de querer conhece-las por dentro, elas me lembram o filme Evil Dead. Tenho medo de entrar e encontrar um cadáver amarrado.
O efeito das chuvas ainda não são visíveis, se o inverno for generoso tudo isso estará muito verde em pouco tempo. Não tem nada mais agradável que fazer trilha ao som de água caindo e tudo verde ao redor.
Uma descida assim não podia passar em branco. Tracei um percurso antes de descer, uma queda e eu poderia ser empalado por algum desses tocos. Foto by Rodrigão.
Rodrigão além de cuidar da dicção do padeiro, tem talento para tirar fotos.
Todos levaram tombos, eu estava ileso mas levei uma ombrada do padeiro e voltei com a calça rasgada para casa.
Alberto. Triste por rasgar a luva nova no dia da estreia.
Segundo pneu furado do dia. Mateus pink. Esse apelido é devido o gosto por peças e luvas cor de rosa, ele disse que precisamos seguir as novas tendências.
Enquanto o Mateus trocava de Câmera de ar e descobria que seu Mr tuff tinha sumido, um nativo surgiu do nada, os olhos dele brilhavam vendo a bike do padeiro. Ambos trocaram de bike para fazer uma descida juntos. O menino ficou encantado com o freio hidráulico, já o padeiro se arruinou e levou outro tombo, a bike do garoto não tinha freio.
Paderim sempre empolgado.
Trechos da descida na Jubaia.
Sofri em descer sem freio hidráulico, haja pulso.
Fim de trilha. A chuva finalmente engrossou e voltamos ensopados para o carro. Faz tempo que sentia falta de um domingo tão proveitoso. Devido a momentos de chuva e velocidade, não pude tirar mais fotos, teve muito trecho bonito que não deu para registrar. Semana que vem tem mais.
